segunda-feira, 9 de maio de 2011

A EXPERIÊNCIA CÊNICA DE SHARLENE S E A DOMINADORA ALINE COUTT

Pela primeira vez vou escrever algo sobre Roberto Carlos. Êpa! Não é sobre Roberto Carlos, mas a interpretação que recentemente Marília Pêra deu a música 120… 150… 200Km por Hora que ficou pra história. Ela se preparou e ensaiou durante um mês, fez preparação vocal até chegar o momento mais inusitado de sua carreira: aprender a desafinar. Isso porque, no palco, interpreta uma cantora que não acertava uma única nota musical e foi uma verdadeira desconstrução de sua voz. Reconhecida pelo virtuosismo no canto e na interpretação, qu e a permitiu viver divas como Maria Callas, Marília Pêra vive agora outro papel inspirado em um personagem real, uma mulher cafona, que se vestia mal, cantava pior ainda e exibia uma bondade extrema: Florence Foster Jenkins (1868-1944), soprano americana que se tornou uma lenda em Nova York nos anos 1940 pela desafinação e falta de ritmo com que entoava peças clássicas de Mozart, Verdi e Strauss. Mas, oquê Marília Pêra tem haver com a comunidade GAY do Recife??? Nada, nada, nada!!! A não ser a inspiração que DEU a DINOSSAURO Transformista Sharlene S no palco da TBV, numa GENEROSA interpretação, onde a sua experiência cênica foi posta a serviço da música de forma sublime e magistral, uma expressão no vazio que a música alerta. Nunca a tinha visto SHARLENE S dessa maneira antes... Ao final, uma saída de palco na mesma intensidade e compasso que a música transmite: o contraponto dos 200 Km/h com a inércia e vazio que a vida moderna pode proporcionar.
“Vou sem saber pra onde nem quando vou parar. Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar. Às vezes, às vezes sinto qu
e o mundo se esqueceu de mim. Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim.
Eu vou, vou voando pela vidaSem querer chegar...” Com 29 anos de carreira, Sharlene S imortalizou seu personagem fazendo o cover de Gal Costa, a sua maior felicidade é ainda estar na noite brilhando, pois carisma transborda, além de muito talento, é claro!!! Talento esse que a fez encenar a peça “O Drama das Camélias” na Maison de Culture Del Mundo em Paris, currículo esse que carrega com muito ORGULHO!!! Outro momento marcante de sua trajetória foi poder dividir o palco da TBV com a profissional e amiga Vagiene Coqueluche... Segundo a mesma “Viver é não ter a vergonha de ser feliz” Atualmente pode ser vista no elenco do espetáculo CHUPA-CHUPA SHOW.

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